lundi 24 mars 2008

8 de Março – Dia Internacional da Mulher : Encontro de Mulheres em Marracuene, Moçambique

No dia 8 de março, dia que é dedicado a homenagear a luta das Mulheres no mundo, em Marracuene, articulado pela UNAC – União Nacional dos Camponeses, 45 mulheres lideranças das Associações de Marracuene e Manhiça se reúniram em um Encontro que teve como objetivos: estudar sobre a história do 8 de março – Dia Internacional da Mulher, fazer intercambio e campartilhar as lutas e sonhos das mulheres.

O encontro iniciou com cantos no idioma Ronga que lembrava a importancia da organização das mulheres para combater as injustiças e a pobreza. As capulanas coloridas e as bandeiras da UNAC, Via Campesina e do MST-Brasil embaixo da sombra de uma acácia davam um ar alegre na manhã. Ainda cantando cada mulher recebeu de Elizabete Afonso, da Comissão das Mulheres da UNAC, um lenço simbolizando o momento do encontro como reafirmação da força, garra, vigor e beleza da luta da emancipação e libertação das mulheres.

Em seguida iniciamos o estudo da história do Dia Internacional da Mulher, que foi coordenado pela companheira Maria Gorete – militante do MST que está fazendo intercâmbio solidário com a UNAC na área da Formação Política. Ela trouxe os elementos históricos da luta pela emancipação da mulher contra sua opressão e exploração. Foi feito um percorrido até os nossos dias, enfocado a luta das mulheres na cidade e no campo, houve uma boa integração e debate sobre os grandes desafios que as mulheres trabalhadoras do campo e da cidade deverão enfrentar para conquistar sua emancipação e libertação.

Para encerrar o encontro foi compartilhada a leitura do resultado do debate nos grupos sobre a situação da pequena produção e das mulheres camponesas em Moçambique. Foram ressaltadas várias questões sobre a falta de incentivos agricolas por parte do governo, o problema da concentração da terra, da monocultura do eucalípto e cana de açucar. Concluiram que a situação do campo em Moçambique é precária sem os direitos fundamentais da pessoa humana: terra e crédito subsidiados para produzir alimentos, educação e saúde de qualidade, lazer. Para garantir esse direitos foi afirmado que era necessário a união, organização e luta de todos camponeses e camponesas de Moçambique assim os filhos permanecerão na machamba.

Após informes sobre as lutas da mulheres no mundo e leitura da carta de solidariedade as mulheres da Via Campesina Brasil que foram duramente reprimidas pelo Governo Brasileiro, após ocupação da empresa sueca-filandesa STORA ENZO de 86 mil hectares de plantio da monocultura do eucalípto. Para simbolizar esse momento de solidariedade da luta camponesa no mundo contra a monocultura do eucalípto, cana de açucar, milho trangênico etc, plantamos uma mangueira para afirmar que o capital internacional não ira destruir as sementes que são patrimônio da humanidade: elas serão preservadas na combatividade das mulheres camponesas que serão sempre viveiros de sementes.

GLOBALIZEMOS A LUTA GOBALIZEMOS A ESPERANÇA.

Maputo, 10 de Março de 2008.

dimanche 9 mars 2008

RDCongo : la COPACO-PRP fête son 10ème anniversaire !!

Avec ma joie je vous transmets en bref ce petit rapport sur le 10e anniversaire de la Confédération Paysanne du Congo.

Le mot clé de la journée du 28 février 2008 du dixième anniversaire de la Confédération Paysanne du Congo était "Tu ne vois pas que les dix ans du passé de la COPACO éclairent le présent du monde paysan ?".

Plusieurs représentants des coordinations paysannes provinciales de la COPACO ont répondu présent à cette fête qui s'est tenue toujours au Centre Culturel Monseigneur Dieudonné N'SANDA TSINDA HATA.

Le choix de ce lieu se justifie par le nom N'SANDA TSINDA HATA qui signifie « l'arbre de notabilité du village » car la Confédération Paysanne du Congo avait vu le jour au village et sous cet arbre qu'on appelle "N'SANDA".

Les paysans de la RDCongo en général ont célébré ce dixième anniversaire dans les villages et plusieurs ont été en contact direct avec le secrétariat national de coordination par téléphone.

Les 700 paysans qui ont accompagné leurs leaders se sont retrouvés au centre culturel Monseigneur N'sanda Tsidnda hata à Masina, commune semi-rurale de la ville province de Kinshasa.

Ces 700 paysans ont été assisté par nos autorités traditionnelles du Ministère de l'agriculture et de développement rural et celles des communes de Masina, N'sele, Maluku, Kimbanseke, Ndjili, Bandala,lemba,Mongafula, quelques administrateurs du territoire qui sont venus des provinces accompagnés des chefs coutumiers.

Notre fête a été agrémentée par les femmes de la COPACO CULTURELLE et le groupe du poète " SANGI ".

Commencée à 9h30, la cérémonie a pris fin à 18h00.

Fait à Kinshasa, le 03 Mars 2008.


Madame NGUBA ALPHONSINE

Commission Solidarité Paysanne.

Nathanaël BUKA MUPUNGU

Porte-parole national